sexta-feira, 28 de outubro de 2011

X - "vamos embora para Bogotá "


Na sequencia das poesias "De mim, sobre mim, pra mim mesmo" escreverei mais sobre os aspectos que observo nos meus dias. A poesia sobre o medo do post anterior, na verdade, é o resultado da observação desse aspecto.


~ Ao Eu que fala ~

A leve língua de raposa
Na boca de bravo leão
Em que cabeça repousa
Quem valerá o quinhão

A classe de uma leve pluma
Na arrogância de um rei
As palavras , patas de puma
Ao luxo que delas me dei

Os passos selvagens do lobo
Na suavidade do cordeiro
Por que te prendes-te no globo
Que és para ti um mosteiro?

Caminha por entre mortais
Filho bastardo de Hermes
Nos pés os imblemas reais
Que lhe diferenciam dos vermes

Esse teu olhar cruel
Que fundo penetra a alma
Teus olhos pintados a pincel
Nem sempre mantém a calma




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É só uma analise mais profunda sobre a arrogancia, o egocentrismo e a auto-confiança quase doentia.


hehe.

3 comentários:

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.