quinta-feira, 28 de março de 2013

XL - "Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia"


   Estou começando a ficar um tanto quanto assustado, desesperado e sofrendo de saudade por antecipação. Estou realmente preocupado com meu estado emocional com todo esse turbilhão de coisas que vem acontecendo comigo ultimamente.
   Dezoito meses é muito. Estou com saudade antes mesmo de ir.

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~ Antecipação ~

O que sinto é ausência de mim
Tão grande que nem sei entender
O que me aguarda no fim
Da trilha que fui escolher

Uma falta gritante no peito
É o que eu nutro por dentro
O silencio puro, eu aceito
Como medida do meu centro

E confesso, estou assustado
Tenho medo e muita saudade
Pois já sofro antecipado
Esta é a mais pura verdade

E o que resta é resistir
Com força e determinação
Aguentar o que há de vir
E anular qualquer emoção

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Ai, ai... Meu peito não se aguenta em si.

Abraço povo.

terça-feira, 26 de março de 2013

XXXIX - "Há quem fale que é um divino mistério profundo"



Achei esse post como rascunho aqui no blogger, decidi que ia terminar o poema e finalmente publica-lo. Não sei por que escolhi essa imagem, mas acredito que tanto o poema (que só tinha a primeira estrofe) quanto a figura possuíam um significado. Possivelmente era algum tipo de recado que eu queria mandar pra alguém, mas agora perdeu totalmente o sentido de ameaça e ficou apenas o poema liso, frio e crú.

Espero que gostem.
*-*

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~ Ao Eu que ri ~

Sim, um tanto estridente
E com tom levemente audaz
Estando triste ou contente
No fim, por fim, tanto faz

O som que perturba tua noite
Estridente, uma criança abortada
Prendi teu corpo ao açoite
Com o som de minha risada

Não há aonde se esconder
Nem mesmo fugir é possível
Correndo, só vai se perder
Teu medo se tornando tangível

Mas não ache que sou imbecil
Pois farei de ti uma piada
Mostrarei meu lado mais vil
Tremerá ao som da risada

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Mais uma da série "de mim, sobre mim, pra mim mesmo". A muito que não escrevo uma dessas "Ao Eu...".
Se não me engano já são seis poemas nessa linha. Se eu conseguir escrever dez deles ficarei feliz.

Eles são:
"Ao Eu que sente medo" (publicado como "Você tem medo do que?")
"Ao Eu que fala", 
"Ao Eu que pensa",
"Ao Eu que é só",
"Ao Eu que se importa"
e finalmente "Ao Eu que ri" (publicado neste post.)

Os links levam diretamente pra página dos poemas. Deem uma olhada caso queiram.


Abraço a todos aqueles que ainda se dignificam a vir aqui.

segunda-feira, 25 de março de 2013

XXXVIII - "Eu gosto tanto de você"


   E finalmente estamos no outono, minha estação do ano preferida por causa dos dias frios de céu azul. Mas não é por isso que venho aqui, como poderia eu no primeiro dia de postagens novas, escrever um poema sobre banalidades, mas não falar nada a cerca daquilo que sinto pessoalmente.

   Por isso quero deixar aqui uma homenagem a mulher que tem me aturado por mais de um ano já. Letícia.

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~ A razão. ~

Espero que entenda o motivo
De ter ficado sem escrever
É por que fugiu de mim, o riso
Sobrou apenas meu sofrer

O sofrer do arrastar dos dias
Da labuta, do trabalho, do cansaço
E das responsabilidades vadias
Dos quais, meu abrigo é teu abraço

Espero de ti só atenção
Calma muito além da normal
Pois meu pobre coração
Sem ti, só deseja o mal

Procure por hoje um motivo
E quando chegar em casa
Faça sentir-me vivo
Devolva pra mim minha asa.

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Não sei nem o que saiu. Palavras vomitadas pelos dedos.

Bjo meu Amor.

XXXVII - "Amor com amor se paga"



   Sei que tem um bom tempo que ando afastado das postagens, não é por falta de assunto, nem por falta de poemas, mas pela simples falta de tempo e interesse. Passei um bom tempo focado em uma missão e agora estou colhendo os frutos de meu sucesso. Daqui a um mês estarei seguindo rumo a Escola de Sargentos das Armas e por conta disso, é bem provável que o blog fique abandonado por um período não inferior a dezoito meses. Não que isso me impeça de vez ou outra conseguir fazer uma postagem, mas não sei se essa poderá ser uma prioridade dentre as milhares de coisas que terei de fazer por lá.
   Espero que aqueles leitores que mantinham sempre um olho aqui possam voltar a me ler nesse pequeno período de tempo que estarei postando novamente.
   Percebi que fazer poemas simples e objetivos sobre os acontecimentos diários podem funcionar melhor do que tentar poetizar coisas complexas e com rimas raras. Esse poema que trago agora é um exemplo desse novo modelo de poesia que estou produzindo.

Espero que gostem.

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~ Fim de Semana ~

Perdi o cartão, fodeu.
Até agora não sei o que foi que me deu
E bem no fim de semana, que engraçado
Todo meu dinheiro no banco trancado

E essa não é a primeira vez, não senhor
Tem nego vendendo meu cartão em casa de penhor
E as chaves, putz, nem digo
Perdi tantas que do chaveiro fiquei amigo

Mas foda mesmo é o lance do cartão
Vou ter de pagar sete contos pra ter um novo na mão
E pra te dizer a verdade, puta que pariu
Fui abrir a porta e a chave se partiu

Agora estou nessa situação engraçada
Fim de semana sem dinheiro
E com uma chave quebrada.

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Amanha pretendo postar mais.

Abraço a todos.
Deixem um comentário.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

XXXVI - "sem você, não sei nem chorar."


     Sem mais, em resgate a alma carente de minha amada, eis o poema que se expressa.


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~ Ao Eu que se importa ~


Quando vejo em ti carência
Esqueço de minha ciência
E corro pra te abraçar

Ignoro tudo a minha volta
E meu peito um suspiro solta
Quando passa a te embalar

E que seja pra ti um abrigo
Os traços do meu sorriso
Ao te ver em fim chegar

E minha cama, um dossel
Embebido no puro mel
Do doce sabor de te Amar



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     E eu sigo te Amando cada vez mais, cada vez melhor, cada vez mais intensamente. Já não sei mais o que seria da minha vida sem você. Sua presença é tão constante que passou a ser uma pedra de apoio pra mim. Você é a medida da minha melhora, e em razão da sua presença eu venci vários dos demônios que me atormentavam. Lembre-se, se você me disser, eu mudo, se você quiser, eu faço. Eu confio em você, até mesmo para mostrar meu lado mais sinistro.

Te Amo.
Muito. PORRA!


^^

quinta-feira, 12 de julho de 2012

XXXV - "Que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã"


     Sei que tenho andado um tanto quanto relapso nas postagens aqui no blog, mas ultimamente tenho tido pouco tempo mesmo. Pra ser sincero, quase nenhum. Quando chego em casa do trabalho fico tão envolvido nos meus afazeres que acabo por me distrair. Tal distração é grande ao ponto de não ter escrito nenhum poema nos últimos dias. Sei que não é normal da minha pessoa "não escrever poesia", mas estou um tanto quanto afogado em uma rotina pesada de leitura e estudo, que felizmente se estende a muitas outras coisas além do Direito.
     Tenho continuado com minhas práticas ascéticas que incluem praticamente um controle da respiração por um período sempre superior a uma hora do meu estado de vigília, embora em intervalos intercalados e quebrados, nunca perfazendo uma hora sequencial de exercício, além da pratica diária do Asana, que tem me ajudado muito a manter o controle frente aos estresses contínuos do dia-a-dia, agora em uma média de imobilidade de 12 minutos diários.
     Não tenho mais nenhuma pretensão especial com tais exercícios, e os faço totalmente livre da ânsia de resultado. Se ao final de um tempo conseguir manter minha respiração controlada durante todo o meu estado de vigília vai ser um bom passo, mas não vejo isso em um horizonte próximo.

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~ O CHAPÉU ~
(ou: Maldição a Freqüência Forasteira)

Saia do meu chapéu
Ideia mal pensada
Pois no breu de minha cartola
Tu se manténs alimentada

Dentro desse buraco
Existe apenas o escuro
Mas para um pensamento
Qualquer vazio é seguro

Saia logo daí
Não vestirei a cabeça!
Que dessa má ideia
Minha cabeça se esqueça

Saia do meu chapéu
A frequência forasteira
O que me deixa preocupado
É que no escuro faça uma besteira

Saia agora mesmo!
Se possível por onde entrou
Ai dentro só cabem as idéias
De alguém que a viver só se habituou.

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    Poema antigo, já publicado antes no Insignare Omega, um blog de minha autoria, bem antigo. Estou trazendo o arquivo dele pra cá, pra por todos os meus poemas em uma única pagina virtual.

    Ao ler esse poema de novo, percebi coisas novas a cerca do mesmo. É engraçado o quanto eu coloco nos meus poemas de forma inconsciente.

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Bjo meu Amor, te Amo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

XXXIV - "arrebatador, vem de qualquer lugar..."


     Mudanças drásticas se anunciam no horizonte. Realmente um universo de novas possibilidades abertos em um leque com uma variedade assustadora. Ao mesmo tempo em que se manifesta de forma restritiva, consigo ver o que há pela frente, embora de forma nublada.

     Estou publicando hoje um poema antigo, que já havia sido publicado em outro blog de minha autoria também, mas já faz tanto tempo que dificilmente alguém poderá se lembrar dele, a não ser, claro, as pessoas que estariam diretamente ligados a confecção dele.

     Quero transportar todos os meus poemas pra cá, depois poderei continuar postando as novas calmamente. Tenho escrito pouco, serio mesmo, mas esse hiato tem durado pouco, e não estou em nulidade completa, apenas não tenho escrito um poema por dia como antigamente.

    Confesso que o post anterior não foi o melhor, mas foi o melhor que pude naquela situação. Tenho tido tempo pra atualizar o blog apenas no trabalho e isso não esta me ajudando muito. Aqui não é o melhor lugar pra trabalhar minha criatividade poética.

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~ Motivos ~

Se fosse uma dor alucinante
Um desconforto arrepiante
Que me impedisse de te entender

Talvez me acostumasse
Se essa dor me maltratasse
Se eu sonhasse em te ter

Mas não é mais assim
É um amor de mesmo fim
Que vou ter de compreender

Pois eu nunca poderia
Com esse amor que contraria
Te possuir, te prender

E sem tua presença
Não se tem mais diferença
Acordar ou adormecer

E sem o seu sorriso
Lamuriante fez-se o riso
De um palhaço a entristecer

Pois só nos seus braços saberia
Quando já findou o dia
E me pus a anoitecer

E sem eles já não faz sentido
Falar ou ser ouvido
Se eu sussurro pra outro ser

Pois longe de seus abraços
Fizeram-se tristes os meus laços
Que trancei só pra você

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E, Amor?! Te Amo tá?!

Bjo

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Povo, até a próxima.