sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VII - "ah... se eu lhe pudesse fazer entender"



Tentei escrever no meu caderno de poesias. Não saiu nada. Travado.
Tentei escrever no meu caderno de bolso. Não saiu nada. Travado.
Tentei escrever em uma folha ofício. Não saiu nada. Travado.
Até na orelha da capa do livro eu tentei escrever, mas... nada.

Até que quando chego em casa, encontro um guardanapo qualquer, rabisco um verso ali, outro aqui e eis que surge o poema. Quando não consigo escrever ponho a culpa no material, a final, é necessária uma interação entre o poeta e a folha de papel pra que tudo saia perfeitamente alinhado.

Sem mais delongas:

~ Poema do guardanapo ~

Procurei te escrever os melhores versos
E com nenhum pude expressar
Usei outros modelos diversos
Varias formas de poder rimar

Aquilo que carrego comigo
E que por ti, aqui dentro cresce
Por mim, não serei teu amigo
Pois sei que meu Amor, tu mereces

E nada sei do que devo falar
E fico tentando descobrir
Em vão tentando desvendar
Como faze-la sorrir

Podemos ficar juntinhos
Mas primeiro, tua felicidade
Cobrir-te com muitos beijinhos
E deixar que me vejas de verdade

Espero que logo me entenda
Mas por que ficaste calada?
Meus olhos ainda usam a venda
Nossas bocas estão separadas

Então pare logo de graça
Me diga o que devo fazer
Para ser, de teus lábios, a caça
Deleitar-me de todo o teu ser.

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uffa... consegui.

Espero que leia, espero que goste.
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3 comentários:

  1. O jovem, já mostrou a quem deveria?
    Pois que sabe neste dia
    ela possa entender...

    I ala até rimou, é quem sabe eu aprendo tb ashuashuashuashuashuashuashuashuashuashu

    ResponderExcluir

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.