segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VI - "na minha mão o coração balança..."




Como? Como eu poderia ter ficado tão rendido? Como eu poderia ter ficado tão obcecado?

Quando estou começando a me acostumar com minha solidão intelectual, pessoas decidem aparecer. Sumir. Aparecer. Sumir. Aparecer. CARALHO!

Pensei nisso ao caminhar calmamente por Nilópolis hoje de manhã.

Vou dar uma volta agora pela Chatuba pra ver o que eu escrevo sobre... HAUSHAUSH.


~ Caminhada matutina. ~

Caminhei hoje pela rua molhada
Desejando te ver em um portão
Parada, com uma esfinge calada
A devorar meu coração

Caminhei pela fina chuva
Desejando um encontro ao acaso
Talvez na virada da curva
Cada dia, diminui meu prazo

E tenho vaga esperança
De encontra-la sem querer
Embora me falte a lembrança
De quando estive com teu ser

3 comentários:

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.