quarta-feira, 18 de julho de 2012

XXXVI - "sem você, não sei nem chorar."


     Sem mais, em resgate a alma carente de minha amada, eis o poema que se expressa.


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~ Ao Eu que se importa ~


Quando vejo em ti carência
Esqueço de minha ciência
E corro pra te abraçar

Ignoro tudo a minha volta
E meu peito um suspiro solta
Quando passa a te embalar

E que seja pra ti um abrigo
Os traços do meu sorriso
Ao te ver em fim chegar

E minha cama, um dossel
Embebido no puro mel
Do doce sabor de te Amar



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     E eu sigo te Amando cada vez mais, cada vez melhor, cada vez mais intensamente. Já não sei mais o que seria da minha vida sem você. Sua presença é tão constante que passou a ser uma pedra de apoio pra mim. Você é a medida da minha melhora, e em razão da sua presença eu venci vários dos demônios que me atormentavam. Lembre-se, se você me disser, eu mudo, se você quiser, eu faço. Eu confio em você, até mesmo para mostrar meu lado mais sinistro.

Te Amo.
Muito. PORRA!


^^

quinta-feira, 12 de julho de 2012

XXXV - "Que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã"


     Sei que tenho andado um tanto quanto relapso nas postagens aqui no blog, mas ultimamente tenho tido pouco tempo mesmo. Pra ser sincero, quase nenhum. Quando chego em casa do trabalho fico tão envolvido nos meus afazeres que acabo por me distrair. Tal distração é grande ao ponto de não ter escrito nenhum poema nos últimos dias. Sei que não é normal da minha pessoa "não escrever poesia", mas estou um tanto quanto afogado em uma rotina pesada de leitura e estudo, que felizmente se estende a muitas outras coisas além do Direito.
     Tenho continuado com minhas práticas ascéticas que incluem praticamente um controle da respiração por um período sempre superior a uma hora do meu estado de vigília, embora em intervalos intercalados e quebrados, nunca perfazendo uma hora sequencial de exercício, além da pratica diária do Asana, que tem me ajudado muito a manter o controle frente aos estresses contínuos do dia-a-dia, agora em uma média de imobilidade de 12 minutos diários.
     Não tenho mais nenhuma pretensão especial com tais exercícios, e os faço totalmente livre da ânsia de resultado. Se ao final de um tempo conseguir manter minha respiração controlada durante todo o meu estado de vigília vai ser um bom passo, mas não vejo isso em um horizonte próximo.

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~ O CHAPÉU ~
(ou: Maldição a Freqüência Forasteira)

Saia do meu chapéu
Ideia mal pensada
Pois no breu de minha cartola
Tu se manténs alimentada

Dentro desse buraco
Existe apenas o escuro
Mas para um pensamento
Qualquer vazio é seguro

Saia logo daí
Não vestirei a cabeça!
Que dessa má ideia
Minha cabeça se esqueça

Saia do meu chapéu
A frequência forasteira
O que me deixa preocupado
É que no escuro faça uma besteira

Saia agora mesmo!
Se possível por onde entrou
Ai dentro só cabem as idéias
De alguém que a viver só se habituou.

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    Poema antigo, já publicado antes no Insignare Omega, um blog de minha autoria, bem antigo. Estou trazendo o arquivo dele pra cá, pra por todos os meus poemas em uma única pagina virtual.

    Ao ler esse poema de novo, percebi coisas novas a cerca do mesmo. É engraçado o quanto eu coloco nos meus poemas de forma inconsciente.

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Bjo meu Amor, te Amo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

XXXIV - "arrebatador, vem de qualquer lugar..."


     Mudanças drásticas se anunciam no horizonte. Realmente um universo de novas possibilidades abertos em um leque com uma variedade assustadora. Ao mesmo tempo em que se manifesta de forma restritiva, consigo ver o que há pela frente, embora de forma nublada.

     Estou publicando hoje um poema antigo, que já havia sido publicado em outro blog de minha autoria também, mas já faz tanto tempo que dificilmente alguém poderá se lembrar dele, a não ser, claro, as pessoas que estariam diretamente ligados a confecção dele.

     Quero transportar todos os meus poemas pra cá, depois poderei continuar postando as novas calmamente. Tenho escrito pouco, serio mesmo, mas esse hiato tem durado pouco, e não estou em nulidade completa, apenas não tenho escrito um poema por dia como antigamente.

    Confesso que o post anterior não foi o melhor, mas foi o melhor que pude naquela situação. Tenho tido tempo pra atualizar o blog apenas no trabalho e isso não esta me ajudando muito. Aqui não é o melhor lugar pra trabalhar minha criatividade poética.

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~ Motivos ~

Se fosse uma dor alucinante
Um desconforto arrepiante
Que me impedisse de te entender

Talvez me acostumasse
Se essa dor me maltratasse
Se eu sonhasse em te ter

Mas não é mais assim
É um amor de mesmo fim
Que vou ter de compreender

Pois eu nunca poderia
Com esse amor que contraria
Te possuir, te prender

E sem tua presença
Não se tem mais diferença
Acordar ou adormecer

E sem o seu sorriso
Lamuriante fez-se o riso
De um palhaço a entristecer

Pois só nos seus braços saberia
Quando já findou o dia
E me pus a anoitecer

E sem eles já não faz sentido
Falar ou ser ouvido
Se eu sussurro pra outro ser

Pois longe de seus abraços
Fizeram-se tristes os meus laços
Que trancei só pra você

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E, Amor?! Te Amo tá?!

Bjo

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Povo, até a próxima.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

XXXIII - "meu bem querer é segrego..."


     Entre tudo o que tem acontecido, uma coisa emerge do oceano caótico que minha vida se tornou: meu Amor por você. Depois desses meses, e de toda essa convivência, percebo que gosto cada vez mais, e cada vez com mais intensidade. Isso é relativamente raro hoje em dia. Nesse mundo de relacionamentos rápidos e frívolos, do sexo de uma noite só, eu sou um sortudo. Acordar todo dia com o mesmo rosto e perceber a cada dia o quanto ele me faria falta é fantástico.
     Passou o nosso  dia, passou o dia do seu aniversário e entre tanta coisa acontecendo (e nossa, quanta coisa ta acontecendo) quase deixamos as coisas caírem. Um desentendimento ali, outro aqui, mas até isso eu enxergo de forma saudável. Se não tivéssemos tido nenhum atrito até agora, ia começar a achar estranho, principalmente nós dois, pessoas tão diferentes uma da outra.
     Desculpe-me por as vezes te tratar como criança, por te perturbar com assuntos como faculdade, estudo, evolução, meditação, etc. Faço isso por que não posso negar que gostaria de vê-la caminhando do meu lado pra sempre, e não só por enquanto. Você me faz um bem muito grande e é com a mais sincera devoção que eu faço esse post em sua homenagem. Minha Amada.

~ Minha Amada ~

Tudo o que eu já tive e tenho
Tudo o que eu tive e posso ter
Não vale nem a arte final, o desenho
Se o rascunho não for com você

Tudo o que eu penso e considero
Tudo o que eu faço e o que já fiz
Não vale o tempo que espero
Se não for eu, teu aprendiz

E se tudo o que eu Amo
Resumo em ti minha querida
Saiba que não me engano
Quando digo que és minha vida

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Te Amo, pelo dia 12 e pelo 14.

Bjo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

XXXII - "Não te opoe ao curso do rio, nem persegue o vento"


1- O caminho só é um caminho se tiver coração. Pergunte-se, questione-se.
2- Não se oponha a correnteza; antes, medita e observa teu curso, para quando entrar na água não se afogar.
3 - Teu corpo pelo aço duro, frio e cortante; tua mente pelo silencio duro, absoluto e constante.
4 - Observa o curso dos astros, não se esqueça do curso dos homens. haha

O que há acima é idêntico ao que há embaixo, os opostos são diferentes em grau, mas iguais em gênero.

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~ Pelo tempo que andei afastado ~

Sei que não tenho lhe escrito
E como tem sido estranho
Saber que não tenho lhe dito
O quanto contigo eu ganho

Meus dias passam depressa
Pra de noite eu poder te ver
E quando o dia se estressa
Por ti me lembro do dever

E se o hiato é muito longo
É um ganho toda essa demora
O tempo, em versos prolongo
Antes de deixar-te ir embora

Sei que não tenho lhe escrito
Mas é por que vivo em mudança
Num momento, a escrita, o grito
Em outro, um verso e uma dança

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Não tenho escrito por que é assim. Tenho momentos de intensa produção poética e outros de hiato. Mas não duram muito. Como eu lhe disse, tenho facilidade em escrever, se eu me "obrigar", sai. Mas na maior parte das vezes eu tenho que canalizar uma intensão. As vezes é interessante usar uma outra intensão canalizada para tratar de um outro assunto totalmente diferente.

Quando tratamos das dualidades perfeitamente, por exemplo, falando da morte em um poema vivido, ou louvado a vida em um poema mórbido, digo que nos tornamos mais interessantes. Esses choques são perfeitos para "cobrir a verdade com o pano de mil outras verdades".

Te Amo

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

XXXI - "...só que agora é diferente, tô tão tranquilo e tão contente."



     Ontem percebi o quanto se pode "falar" com a boca sem dizer uma única palavra. Pensei nisso um bom tempo. A intimidade permite aos amantes compreenderem os desejos um do outro com um simples beijo, ou uma boca entreaberta, ou um olhar. É sobre a beleza da simples insinuação que o poema de hoje fala, ou da forma como eu a percebo.

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~ Tua boca ~

O beijo, simples por si só
Nada pode por si fazer
Um beijo jogado no pó
Em nada pode aquecer

O beijo, se bem usado
Nem sempre precisa ser
Um beijo, as vezes, negado
Aumenta em muito o querer

O lábio, que belo instrumento
Na boca pode, sozinho, seduzir
Insinuar-se por um momento
Pra no próximo dar-se a sorrir

O lábio é, de fato, sagaz
Pois nem mesmo precisa falar
Seu toque retira minha paz
Meu peito faz palpitar

E se sua tua boca fica distante
E por teus lábios tenho saudade
Meu peito, por certo, arfante
Chora com facilidade

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Não sei se deu pra traduzir muito bem, mas eu tentei.

Até a próxima pessoal.



segunda-feira, 26 de março de 2012

XXX - "a casa é sua, por que não chega logo?"

[...nem o prego aguenta mais o peso desse relógio]


     Esses dias tem sido muito agradáveis. Tive uma entrevista de emprego hoje, foi divertido. Finalmente consegui juntar os dois exercícios em um só, como diziam as boas/más línguas por ai. Realmente me ajuda bastante a praticar e estudar durante as viagens de trem.
     Tenho levado a vida numa boa, as vezes me assusto com o desenrolar de certas coisas. Não digo que estou passando macio, mas é certo que as vezes nem faço muito esforço. Nesse continuo flerte entre a loucura diária e a diária de trabalho tenho conseguido passar ileso. Agora, segue o trabalho (tomara, várias expectativas), segue (em paz) a faculdade e segue (muito bem, por sinal) o meu Amor...


Que por sinal, só cresce.

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~ Só cresce ~
(ou O Repente do Pedido Inteligente)

Se me fosse permitido
Ah! Se fosse só uma vez
Fazer ao Deus um só pedido
Pedira só mais três

De primeira muita grana
Para não me sufocar
E só beber "caldo-de-"cana
Quando for pra degustar

De segundo vida boa
Para poder desfrutar
Do primeiro que ressoa
Muita grana pra gastar

E no meu terceiro pedido 
Peço apenas numa prece
Pra não ter por esquecido
O amor que por ela cresce


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A quarta desse mês?
To escrevendo em um ritmo mais lento, mas é por causa da quantidade de afazeres. Haha.
Muitos trabalhos simultâneos pra fazer.

sexta-feira, 16 de março de 2012

XXIX - "apagaram tudo, pintaram tudo de cinza..."


     Vez ou outra vou de ônibus pro centro da cidade e fico viajando nesses painéis. Eles me remetem a uma unica coisa: a dedicação do artista a obra.

     Quero que saiba que, por mais que demore, a dedicação desse "artista" aqui, quando se expressa, é sua, toda sua. Você tem me feito um bem sem tamanho, espero poder corresponder a metade disso. Eu já nem lembrava mais o que era confiar em alguém. Loucura né?

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~ Acordar ~

Pela manhã, as cinco horas eu levanto
E como o sono, meu corpo mal deixou
Me deparando com você, meu espanto
Volta o sono, só dez minutos e me vou

Já cinco e dez, me obrigo a se por de pé
Ainda triste por te abandonar na cama
Vejo por entre a fumaça do meu café
O teu corpo no edredom, que bela trama.

E seguem os dias com um certa ansiedade
Por que será que meu peito anda saltando?
Será por que há muito não via a felicidade
E com ela ainda está se acostumando

E quando vens pela noite ao meu domínio
E sei que vens pois precinto o seu calor
Desperta em mim, muito mais do que fascínio
Uma emoção sem mensura de valor

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Mais uma.

Deleite-se.

Bjo

terça-feira, 6 de março de 2012

XXVIII - "viva, viva, viva a sociedade..."

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Diferente do que normalmente eu faço, vou publicar um poema que já havia sido publicado em outro blog que recentemente achei a senha. Acho que ela é bem propicia para descrever o momento. Algumas ideias fixas tem perturbado minha cabeça, mas daqui a pouco isso passa.

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 ~ O RASTRO NO CÉU, A TRILHA NO CHÃO ~ 

Se pra cada voo no céu
Há um pássaro planejado
Com que asa voaria
A pipa do meu legado?

Se para cada formiga na terra
Existe uma certa função
Que força então moldaria
O destino com as próprias mãos?

Se pra cada gota de chuva
Existe um caminho traçado
Que pena feroz traçaria
As linhas do meu passado?

Se até pra ovelha que berra
No campo, há um pastor
Que cajado me guardaria
Do fogo do meu temor?

Se para cada corpo que anda
Pulsa um coração
Em que ritmo tocaria
O tambor da minha missão?

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É isso ai, essa é a intenção.

E continua sendo.
haha.


segunda-feira, 5 de março de 2012

XXVII - "close your eyes and I'll kiss you..."


    "All my loving" tem me perseguido esse fim de semana inteiro. Sinistro. Tenho progredido muito em alguns pontos, em outros tenho remendado uns fiapos. O que é certo é certo, e o objetivo ainda é ,e continuara sendo, chamar a atenção.
      As brincadeiras de criancinhas estão ficando cada vez mais divertidas, é sério, ontem mesmo um menino branquinho, vestidinho num terninho preto me visitou em um sonho me falando sobre usar dois espelhos ao invés de um só. Loucura, esses sonhos são um tanto quanto divertidos.
      Espero mesmo receber mais visitas da rapaziada. 

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Adorei o bilhetinho colado na tv. Como havia dito que iria publicar, ta aqui, mais uma.

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~ A morena ~

A morena que tanto prezo
É para mim muito rara
Hoje, só por ela rezo
E a ela dedico minha tara

A ela dedico atenção
E procuro nunca ser
Motivo para evolução
Dos problemas que parece ter

E agora quando não a vejo
Dói meu peito calado
Por saber de todo desejo
Que por ela deixo de lado

E que falta sinto na hora
Que a morena não passa lá em casa
Só por ela meu rosto cora
Por ela, despi minha asa.

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To ficando mal acostumado... HAUSHASUH.





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

XXVI - "há quem sambe diferente, noutras terras..."



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     De uns dois dias pra cá, tenho andado muito estranho.

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~ Pedra do Arpoador ~

Sol que já vai alto
No céu dessa cidade
E prende-nos no alento
Quente dos raios de saudade

Teu brilho que tudo toca
Tua luz que tudo invade
Minhas memorias evoca
E uma lembrança me abate

De uma tarde que passou
Voando a beira-mar
E a fumaça que lá ficou
Colorindo os olhos e o ar

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

XXV - "a novidade veio dar à praia..."




     Acordar assim é a melhor coisa que existe. O dia fica mais tranquilo, ninguém me estressa, nada me tira do sério. O melhor foi ter colocado, sem querer, meu despertador vinte minutos adiantado e ter ficado esses mesmos vinte minutos deitado com você recostada no meu peito. Adoro ficar na cama depois de acordar.

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~ Um novo dia de manhã ~


Teu corpo deitado em meu peito
De leve, tua respiração
Deitada, sinto-me tão calmo
Acordada, faz falta ao colchão

E como é belo teu corpo
Que tanto me causa saudade
A curva que marca tua boca
Desperta em mim, vontade

E os dias tem sido penosos
Por causa dessa distancia
Mas ela se faz necessária
Para que haja, ainda, constância

Por pouco fico tranquilo
Por que ainda somos assim
E temos os fins de semana
Para nos termos por fim

E mantenho por ela um cuidado
Tão forte, essa certeza
Que faria meu corpo de escudo
Contra toda tua tristeza

É tão certo que gosto dela
Que prezo vossa presença
Não troco-a por nada
Contemplar-la é minha sentença

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Gostou? Pensei nisso no trem, indo pra faculdade. Só ficou um pouco complicado rabiscar, mas saiu antes de chegar na central. Poetizando no estilo sardinha.

Bjo.

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Japeri lotado de manhã parceiro, tem de tudo, "de poeta a politico".

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

XXIV - "não se iludam, não me iludo..."



~ A Balança ~

Cada passo vacilante
Cada peso em seu lugar
Cada prato, um instante
Onde posso me afundar

Cada peso que usamos
Para cada qual medir
Cada passo, vacilamos
Devo eu, sim, desistir?

Cada vez que eu me vejo
Vejo só um triste fato
Estou longe do desejo
Que compõe esse relato

E se por acaso a saudade
Vem meu prato balançar
Vou de encontro a vaidade
Que me causa tanto pesar

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     Cansado demais, estressado demais e apaixonado demais - pra contra-balancear - afinal de contas, nem todo mundo é de ferro, e como diria chico buarque: "que agente vai se amando que também sem um carinho, ninguém segura esse rojão".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

XXIII - "abacateiro, acataremos teu ato..."



     Ganhei um exemplar do pequeno-príncipe. Ah! To me debulhando sobre o livro (com cuidado pra não manchar as páginas).
     Fora isso, "continuo seguindo a longa estrada". Tenho andado feliz como um raio de sol, minha vida anda tão certinha que começo a duvidar. haha.
     Vou passar a faculdade pra manhã, pra poder ter a tarde livre pra continuar com o trabalho. A noite vai ficar muito complicado pra mim, ainda mais com o numero de clientes aumentando.
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     Espero que meus irmãos não tenham surtado. Ando fazendo umas revoluções pessoais na minha vida, mudando a rotina, as companhias, a direção de minha crença, a forma de fazer dinheiro. Tudo isso causa um verdadeiro reboliço quando visto de perto.
     Também vou assumir um novo blog, voltado para filosofia, mas não vai ter nenhuma relação com esse aqui não. Principalmente por que são assuntos diferentes para públicos diferentes.
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~ Da dualidade ~

Por causa dessa dualidade
Ora mentira, ora verdade
Que insisto nessa vida de monge
E me usando desse verso
Em puro amor, submerso
Mando o ódio para longe

Por causa dessa inversão
Dos valores, a confusão
Foi formada aqui na terra
Pois entendemos tudo por dois
Aquilo que ficar pra depois
Será sempre o fator da guerra

Mas ao entrar em meu domínio
E despertar o meu fascínio
Não estava mais protegida
Despertou em mim a fera
Que no meu peito se aglomera
Até te ter em minha vida

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Só pra não perder o costume.

"Beijo pra quem é de beijo, abraço pra quem é de abraço"

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

XXII - "a crise é o alimento da crise..."


     Vamos dizer que ando tão feliz como o Príncipe da figura acima. Colecionando novas aventuras, novas histórias, que me são muito mais valiosas hoje em dia do que qualquer outra já me foi antes. E isso é estranho por que se auto-exclui todo o sentimento de posse, toda necessidade de certeza.
     A necessidade se exclui por causa de um reforço diário daquilo que penso e daquilo que sinto. Não sei dizer até onde essa história se perpetuará, mas roubando os versos de Vinícius de Morais: que não seja imortal, posto que é chama; mas que seja infinito enquanto dure.

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~ Fácil Felicidade ~

Não é que eu esteja curado
Mas meu peito dilacerado
Cansou de sentir medo

Não que eu seja forte
Amar não é um esporte
E ainda é muito cedo

Mas procedo com toda cautela
Sabendo no fundo que ela
É a unica por quem intercedo

E então me faço feliz
Ao saber que foi por um triz
Que dei inicio a esse enredo

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Feliz 2.

Eu... gosto de você.


^^

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

XXI - "eu quis amar mas tive medo"


~ Um breve verso sobre o Amor ~

E o medo é de o fazer demais, ou de menos;
É o fazer muito quente, ou muito frio;
O medo real é acabar fazendo isso sozinho.

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     Sempre me achei raro demais, único demais, inteligente demais, e acabei me esquecendo que sou calado demais, recluso demais, seletivo demais.
     Uma vez ou outra eu permito a alguém, ou a algo, adentrar os meus domínios, fazer parte da minha vida. Nem sempre eu acerto, nem sempre eu erro. Quase sempre eu me fodo.
     Eu tenho andado pisando em casca de ovos, com um solo totalmente mutável e inseguro, como se feito de plastico. Não sei se tem haver com "a influência má dos signos do zodíaco", mas sei que preciso de um pouco mais de segurança, de chão, de base. Não que eu me sinta inseguro, mas convenhamos que o que se descreve a minha frente é suficientemente indefinido.
     Sempre procurei estabilidade, segurança e confiança fora dos meus domínios. Então por que eu estaria me subordinando a fazer isto? A viver na insegurança? A viver sem base, sem conceitos para definir. Gosto de segurança, gosto de "títulos", gosto da segurança que os títulos trazem consigo, mesmo que não sejam nada demais, que não simbolizem nada por si mesmos, afinal, são apenas palavras. Mas eu gosto.
     E sabe qual é o único resultado que isso tem gerado? Um profundo processo de mergulho na incerteza de ser eu mesmo, ou de ser aquilo que melhor posso ser. Um profundo processo de negação daquilo que me causa mais incertezas, afinal, não concorda que (pra quem gosta de coisas definidas) estou lidando com muitas variáveis por cm³? Quanto mais indefinidas as coisas ficam, mais eu vou me afastando do mundo real, do cotidiano, pois acabo me agarrando mais firmemente aos meus domínios para que, dessa forma, não se esvaia o meu ultimo suspiro de sanidade.

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~ Vazio Cego ~

Olhei pra dentro do peito
Procurando achar solução
E encontrei vazio, o leito
Que reservo pra tal emoção


Nada encontrei de real
Ao olhar pra dentro de mim
Apenas um pouco de mal
Em vivos tons de carmim


E devo me trancar de novo?
Ou colocar alguém ai dentro?
Se por isso, meu peito comovo
Se por isso, me ponho em tormento


Mas reservei pra ti um quarto
De certo, bem protegido
Para não causar um enfarto
No peito recém construído.


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Então é isso... Fiquei acordando e dormindo a noite inteira, foi relativamente chato. Além, claro, do fato de eu estar completamente desestimulado para continuar a fazer seja lá o que for que eu devia fazer hoje...
Quero solidez na minha condição... to começando a me sentir sem chão.

That's all folks!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

XX- "Você que ouve e não fala, você que olha e não vê..."




      Muito tempo sem postar, eu sei, eu sei... Mais de um mês, eu sei, eu sei... Mas eu tirei férias galera, e ainda estou, na verdade... Só volto para o "reino amarelo do meu eu" lá pelo dia seis de fevereiro, quando começam as aulas na faculdade e eu vou poder, também, ter uma ideia mais clara sobre o andamento de meu investimento mais recente.
      No mais tenho estado muito feliz, um problema aqui, outro ali, mas nada que me mate. Fora que ela é um incentivo a mais pra qualquer coisa.
      Continuo também perseverando na minha metamorfose. A cada dia eu prossigo num lento processo de destilação, separando o produto final das impurezas, neutralizando os resíduos e anotando os resultados.   Pena que eu só tenha um fogareiro, dois frascos de vidro e uma serpentina de metal [por enquanto].

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~ A Vela ~

Seus olhos me são como o alento
Que sei me ser tão precioso
E por isso não sei quanto tempo
Me perco em teu olhar caloroso

E acho que posso ter tudo
E acho que posso ter nada
Fecho-me, surdo-mudo
A mente levemente abandonada

E crio sobre mim uma imagem
E vejo seus olhos de novo
Meus membros se vão na viagem
Da mente pensamentos removo

E acho que posso ser tudo
E acho que posso ser nada
Abro-me de volta ao mundo
Por meio de uma bela risada.

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AHSUAHSUHASA.

Será que alguém entendeu?