quinta-feira, 12 de julho de 2012

XXXV - "Que importa é o que te faz abrir os olhos de manhã"


     Sei que tenho andado um tanto quanto relapso nas postagens aqui no blog, mas ultimamente tenho tido pouco tempo mesmo. Pra ser sincero, quase nenhum. Quando chego em casa do trabalho fico tão envolvido nos meus afazeres que acabo por me distrair. Tal distração é grande ao ponto de não ter escrito nenhum poema nos últimos dias. Sei que não é normal da minha pessoa "não escrever poesia", mas estou um tanto quanto afogado em uma rotina pesada de leitura e estudo, que felizmente se estende a muitas outras coisas além do Direito.
     Tenho continuado com minhas práticas ascéticas que incluem praticamente um controle da respiração por um período sempre superior a uma hora do meu estado de vigília, embora em intervalos intercalados e quebrados, nunca perfazendo uma hora sequencial de exercício, além da pratica diária do Asana, que tem me ajudado muito a manter o controle frente aos estresses contínuos do dia-a-dia, agora em uma média de imobilidade de 12 minutos diários.
     Não tenho mais nenhuma pretensão especial com tais exercícios, e os faço totalmente livre da ânsia de resultado. Se ao final de um tempo conseguir manter minha respiração controlada durante todo o meu estado de vigília vai ser um bom passo, mas não vejo isso em um horizonte próximo.

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~ O CHAPÉU ~
(ou: Maldição a Freqüência Forasteira)

Saia do meu chapéu
Ideia mal pensada
Pois no breu de minha cartola
Tu se manténs alimentada

Dentro desse buraco
Existe apenas o escuro
Mas para um pensamento
Qualquer vazio é seguro

Saia logo daí
Não vestirei a cabeça!
Que dessa má ideia
Minha cabeça se esqueça

Saia do meu chapéu
A frequência forasteira
O que me deixa preocupado
É que no escuro faça uma besteira

Saia agora mesmo!
Se possível por onde entrou
Ai dentro só cabem as idéias
De alguém que a viver só se habituou.

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    Poema antigo, já publicado antes no Insignare Omega, um blog de minha autoria, bem antigo. Estou trazendo o arquivo dele pra cá, pra por todos os meus poemas em uma única pagina virtual.

    Ao ler esse poema de novo, percebi coisas novas a cerca do mesmo. É engraçado o quanto eu coloco nos meus poemas de forma inconsciente.

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Bjo meu Amor, te Amo.

Um comentário:

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.