quinta-feira, 7 de junho de 2012

XXXII - "Não te opoe ao curso do rio, nem persegue o vento"


1- O caminho só é um caminho se tiver coração. Pergunte-se, questione-se.
2- Não se oponha a correnteza; antes, medita e observa teu curso, para quando entrar na água não se afogar.
3 - Teu corpo pelo aço duro, frio e cortante; tua mente pelo silencio duro, absoluto e constante.
4 - Observa o curso dos astros, não se esqueça do curso dos homens. haha

O que há acima é idêntico ao que há embaixo, os opostos são diferentes em grau, mas iguais em gênero.

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~ Pelo tempo que andei afastado ~

Sei que não tenho lhe escrito
E como tem sido estranho
Saber que não tenho lhe dito
O quanto contigo eu ganho

Meus dias passam depressa
Pra de noite eu poder te ver
E quando o dia se estressa
Por ti me lembro do dever

E se o hiato é muito longo
É um ganho toda essa demora
O tempo, em versos prolongo
Antes de deixar-te ir embora

Sei que não tenho lhe escrito
Mas é por que vivo em mudança
Num momento, a escrita, o grito
Em outro, um verso e uma dança

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Não tenho escrito por que é assim. Tenho momentos de intensa produção poética e outros de hiato. Mas não duram muito. Como eu lhe disse, tenho facilidade em escrever, se eu me "obrigar", sai. Mas na maior parte das vezes eu tenho que canalizar uma intensão. As vezes é interessante usar uma outra intensão canalizada para tratar de um outro assunto totalmente diferente.

Quando tratamos das dualidades perfeitamente, por exemplo, falando da morte em um poema vivido, ou louvado a vida em um poema mórbido, digo que nos tornamos mais interessantes. Esses choques são perfeitos para "cobrir a verdade com o pano de mil outras verdades".

Te Amo

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Um comentário:

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.