Ontem percebi o quanto se pode "falar" com a boca sem dizer uma única palavra. Pensei nisso um bom tempo. A intimidade permite aos amantes compreenderem os desejos um do outro com um simples beijo, ou uma boca entreaberta, ou um olhar. É sobre a beleza da simples insinuação que o poema de hoje fala, ou da forma como eu a percebo.
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~ Tua boca ~
O beijo, simples por si só
Nada pode por si fazer
Um beijo jogado no pó
Em nada pode aquecer
O beijo, se bem usado
Nem sempre precisa ser
Um beijo, as vezes, negado
Aumenta em muito o querer
O lábio, que belo instrumento
Na boca pode, sozinho, seduzir
Insinuar-se por um momento
Pra no próximo dar-se a sorrir
O lábio é, de fato, sagaz
Pois nem mesmo precisa falar
Seu toque retira minha paz
Meu peito faz palpitar
E se sua tua boca fica distante
E por teus lábios tenho saudade
Meu peito, por certo, arfante
Chora com facilidade
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Não sei se deu pra traduzir muito bem, mas eu tentei.
Até a próxima pessoal.
2 reais.
ResponderExcluiracho que reciclei um ou dois versos no meio desses ai.
ResponderExcluirvocê está achando que é ARTISTA? EU TENHO PENA DE VOCÊ COITADO!
ResponderExcluirAchando? Artista? Que? Ah... Poupe-se.
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