segunda-feira, 14 de novembro de 2011

XV - "São pensamentos soltos traduzidos em palavras..."


Odeio as travas invisíveis que - as vezes - recaem sobre os meus dedos. Olho pro papel, ele olha pra mim, tento persuadir a lapiseira a escrever algo menos repetitivo... Discuto com meus versos, xingo meu poema, brigo com as paredes e por fim, me deixo cair em uma cadeira "capenga" me dando por vencido.

Não sei se hoje as coisas vão rimar tão bem como rimam sempre, na verdade, estou com uma ligeira raiva da rima, da métrica, desse jeito parnasiano de ser.

Ando um tanto quanto frustrado, nada que realmente me incomode, mas... O lance é que acumula.

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~ Só um texto ~

Sabe o quanto machuca?
O quanto frustra?
O quanto me faz desejar não ter te conhecido?

Já te disse uma vez:

- Você não tinha o direito de aparecer assim na minha vida

E você respondeu:

- Nossa, desculpa, não sabia que eu tinha esse poder.


...

Mulheres como você deveriam ser proibidas de existir.

Homens como eu também.
Não adianta nada ser tanto, tanto saber e tanto poder fazer, se não posso ser, saber ou fazer para alguém.

Acredite, tudo perde o sentido pra mim quando não tenho pra quem - ou, por quem - viver.

Eu preciso mais do que uma simples conversa, mais do que "evitar" te olhar (te olhar mesmo assim, só pra mudar a direção quando você percebe), mais do que sentir sua cabeça no meu peito procurando espaço pra se recostar.

Homens como eu precisam da fragilidade da alma feminina, se não, nos tornamos duros e ásperos como o asfalto.



[nossa... ainda consigo ser direto sem citar nomes.]

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Esse foi só pra dar uma fugida do habitual.

Abraço povo.

Um comentário:

Hehe... é costume depositar um trocado no potinho das gorjetas pra incentivar os outros a abrir a mão. Digam-me então quanto vale esse poema.