terça-feira, 19 de junho de 2012

XXXIV - "arrebatador, vem de qualquer lugar..."


     Mudanças drásticas se anunciam no horizonte. Realmente um universo de novas possibilidades abertos em um leque com uma variedade assustadora. Ao mesmo tempo em que se manifesta de forma restritiva, consigo ver o que há pela frente, embora de forma nublada.

     Estou publicando hoje um poema antigo, que já havia sido publicado em outro blog de minha autoria também, mas já faz tanto tempo que dificilmente alguém poderá se lembrar dele, a não ser, claro, as pessoas que estariam diretamente ligados a confecção dele.

     Quero transportar todos os meus poemas pra cá, depois poderei continuar postando as novas calmamente. Tenho escrito pouco, serio mesmo, mas esse hiato tem durado pouco, e não estou em nulidade completa, apenas não tenho escrito um poema por dia como antigamente.

    Confesso que o post anterior não foi o melhor, mas foi o melhor que pude naquela situação. Tenho tido tempo pra atualizar o blog apenas no trabalho e isso não esta me ajudando muito. Aqui não é o melhor lugar pra trabalhar minha criatividade poética.

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~ Motivos ~

Se fosse uma dor alucinante
Um desconforto arrepiante
Que me impedisse de te entender

Talvez me acostumasse
Se essa dor me maltratasse
Se eu sonhasse em te ter

Mas não é mais assim
É um amor de mesmo fim
Que vou ter de compreender

Pois eu nunca poderia
Com esse amor que contraria
Te possuir, te prender

E sem tua presença
Não se tem mais diferença
Acordar ou adormecer

E sem o seu sorriso
Lamuriante fez-se o riso
De um palhaço a entristecer

Pois só nos seus braços saberia
Quando já findou o dia
E me pus a anoitecer

E sem eles já não faz sentido
Falar ou ser ouvido
Se eu sussurro pra outro ser

Pois longe de seus abraços
Fizeram-se tristes os meus laços
Que trancei só pra você

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E, Amor?! Te Amo tá?!

Bjo

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Povo, até a próxima.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

XXXIII - "meu bem querer é segrego..."


     Entre tudo o que tem acontecido, uma coisa emerge do oceano caótico que minha vida se tornou: meu Amor por você. Depois desses meses, e de toda essa convivência, percebo que gosto cada vez mais, e cada vez com mais intensidade. Isso é relativamente raro hoje em dia. Nesse mundo de relacionamentos rápidos e frívolos, do sexo de uma noite só, eu sou um sortudo. Acordar todo dia com o mesmo rosto e perceber a cada dia o quanto ele me faria falta é fantástico.
     Passou o nosso  dia, passou o dia do seu aniversário e entre tanta coisa acontecendo (e nossa, quanta coisa ta acontecendo) quase deixamos as coisas caírem. Um desentendimento ali, outro aqui, mas até isso eu enxergo de forma saudável. Se não tivéssemos tido nenhum atrito até agora, ia começar a achar estranho, principalmente nós dois, pessoas tão diferentes uma da outra.
     Desculpe-me por as vezes te tratar como criança, por te perturbar com assuntos como faculdade, estudo, evolução, meditação, etc. Faço isso por que não posso negar que gostaria de vê-la caminhando do meu lado pra sempre, e não só por enquanto. Você me faz um bem muito grande e é com a mais sincera devoção que eu faço esse post em sua homenagem. Minha Amada.

~ Minha Amada ~

Tudo o que eu já tive e tenho
Tudo o que eu tive e posso ter
Não vale nem a arte final, o desenho
Se o rascunho não for com você

Tudo o que eu penso e considero
Tudo o que eu faço e o que já fiz
Não vale o tempo que espero
Se não for eu, teu aprendiz

E se tudo o que eu Amo
Resumo em ti minha querida
Saiba que não me engano
Quando digo que és minha vida

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Te Amo, pelo dia 12 e pelo 14.

Bjo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

XXXII - "Não te opoe ao curso do rio, nem persegue o vento"


1- O caminho só é um caminho se tiver coração. Pergunte-se, questione-se.
2- Não se oponha a correnteza; antes, medita e observa teu curso, para quando entrar na água não se afogar.
3 - Teu corpo pelo aço duro, frio e cortante; tua mente pelo silencio duro, absoluto e constante.
4 - Observa o curso dos astros, não se esqueça do curso dos homens. haha

O que há acima é idêntico ao que há embaixo, os opostos são diferentes em grau, mas iguais em gênero.

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~ Pelo tempo que andei afastado ~

Sei que não tenho lhe escrito
E como tem sido estranho
Saber que não tenho lhe dito
O quanto contigo eu ganho

Meus dias passam depressa
Pra de noite eu poder te ver
E quando o dia se estressa
Por ti me lembro do dever

E se o hiato é muito longo
É um ganho toda essa demora
O tempo, em versos prolongo
Antes de deixar-te ir embora

Sei que não tenho lhe escrito
Mas é por que vivo em mudança
Num momento, a escrita, o grito
Em outro, um verso e uma dança

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Não tenho escrito por que é assim. Tenho momentos de intensa produção poética e outros de hiato. Mas não duram muito. Como eu lhe disse, tenho facilidade em escrever, se eu me "obrigar", sai. Mas na maior parte das vezes eu tenho que canalizar uma intensão. As vezes é interessante usar uma outra intensão canalizada para tratar de um outro assunto totalmente diferente.

Quando tratamos das dualidades perfeitamente, por exemplo, falando da morte em um poema vivido, ou louvado a vida em um poema mórbido, digo que nos tornamos mais interessantes. Esses choques são perfeitos para "cobrir a verdade com o pano de mil outras verdades".

Te Amo

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