sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

XXVI - "há quem sambe diferente, noutras terras..."



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     De uns dois dias pra cá, tenho andado muito estranho.

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~ Pedra do Arpoador ~

Sol que já vai alto
No céu dessa cidade
E prende-nos no alento
Quente dos raios de saudade

Teu brilho que tudo toca
Tua luz que tudo invade
Minhas memorias evoca
E uma lembrança me abate

De uma tarde que passou
Voando a beira-mar
E a fumaça que lá ficou
Colorindo os olhos e o ar

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

XXV - "a novidade veio dar à praia..."




     Acordar assim é a melhor coisa que existe. O dia fica mais tranquilo, ninguém me estressa, nada me tira do sério. O melhor foi ter colocado, sem querer, meu despertador vinte minutos adiantado e ter ficado esses mesmos vinte minutos deitado com você recostada no meu peito. Adoro ficar na cama depois de acordar.

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~ Um novo dia de manhã ~


Teu corpo deitado em meu peito
De leve, tua respiração
Deitada, sinto-me tão calmo
Acordada, faz falta ao colchão

E como é belo teu corpo
Que tanto me causa saudade
A curva que marca tua boca
Desperta em mim, vontade

E os dias tem sido penosos
Por causa dessa distancia
Mas ela se faz necessária
Para que haja, ainda, constância

Por pouco fico tranquilo
Por que ainda somos assim
E temos os fins de semana
Para nos termos por fim

E mantenho por ela um cuidado
Tão forte, essa certeza
Que faria meu corpo de escudo
Contra toda tua tristeza

É tão certo que gosto dela
Que prezo vossa presença
Não troco-a por nada
Contemplar-la é minha sentença

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Gostou? Pensei nisso no trem, indo pra faculdade. Só ficou um pouco complicado rabiscar, mas saiu antes de chegar na central. Poetizando no estilo sardinha.

Bjo.

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Japeri lotado de manhã parceiro, tem de tudo, "de poeta a politico".

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

XXIV - "não se iludam, não me iludo..."



~ A Balança ~

Cada passo vacilante
Cada peso em seu lugar
Cada prato, um instante
Onde posso me afundar

Cada peso que usamos
Para cada qual medir
Cada passo, vacilamos
Devo eu, sim, desistir?

Cada vez que eu me vejo
Vejo só um triste fato
Estou longe do desejo
Que compõe esse relato

E se por acaso a saudade
Vem meu prato balançar
Vou de encontro a vaidade
Que me causa tanto pesar

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     Cansado demais, estressado demais e apaixonado demais - pra contra-balancear - afinal de contas, nem todo mundo é de ferro, e como diria chico buarque: "que agente vai se amando que também sem um carinho, ninguém segura esse rojão".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

XXIII - "abacateiro, acataremos teu ato..."



     Ganhei um exemplar do pequeno-príncipe. Ah! To me debulhando sobre o livro (com cuidado pra não manchar as páginas).
     Fora isso, "continuo seguindo a longa estrada". Tenho andado feliz como um raio de sol, minha vida anda tão certinha que começo a duvidar. haha.
     Vou passar a faculdade pra manhã, pra poder ter a tarde livre pra continuar com o trabalho. A noite vai ficar muito complicado pra mim, ainda mais com o numero de clientes aumentando.
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     Espero que meus irmãos não tenham surtado. Ando fazendo umas revoluções pessoais na minha vida, mudando a rotina, as companhias, a direção de minha crença, a forma de fazer dinheiro. Tudo isso causa um verdadeiro reboliço quando visto de perto.
     Também vou assumir um novo blog, voltado para filosofia, mas não vai ter nenhuma relação com esse aqui não. Principalmente por que são assuntos diferentes para públicos diferentes.
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~ Da dualidade ~

Por causa dessa dualidade
Ora mentira, ora verdade
Que insisto nessa vida de monge
E me usando desse verso
Em puro amor, submerso
Mando o ódio para longe

Por causa dessa inversão
Dos valores, a confusão
Foi formada aqui na terra
Pois entendemos tudo por dois
Aquilo que ficar pra depois
Será sempre o fator da guerra

Mas ao entrar em meu domínio
E despertar o meu fascínio
Não estava mais protegida
Despertou em mim a fera
Que no meu peito se aglomera
Até te ter em minha vida

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Só pra não perder o costume.

"Beijo pra quem é de beijo, abraço pra quem é de abraço"